23 Sintomas Que Podem Ser Sinal De Câncer No Pâncreas Que Muitos Sent… Ver Mais
Pesquisadores da Universidade de Oxford identificaram 23 sinais que podem estar ligados ao câncer de pâncreas, revelando que muitos pacientes começam a sentir sintomas até um ano antes do diagnóstico, e, em casos mais graves, até três meses antes da confirmação da doença. O grande problema é que, na fase inicial, o câncer de pâncreas costuma não dar sinais claros, o que dificulta o diagnóstico precoce e agrava o prognóstico.
Entre os sintomas que devem acender um alerta estão pele amarelada (icterícia), urina escura, cansaço constante, perda de apetite, emagrecimento sem causa aparente e dor na parte superior do abdômen, que pode irradiar para as costas. Além desses, a pesquisa apontou sintomas menos conhecidos, como sede excessiva e urina escura, especialmente associados ao adenocarcinoma ductal pancreático (ADP), o tipo mais comum e agressivo do câncer de pâncreas. Já nos tumores neuroendócrinos pancreáticos (TNE-P), uma forma mais rara, aparecem sintomas como sangue nas fezes, diarreia e dor abdominal.
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Outros sinais observados pelos pesquisadores incluem dificuldade para engolir, alterações intestinais, vômitos, má digestão, gordura nas fezes, constipação, inchaço abdominal, azia, náusea, febre, coceira e flatulência. Embora nem todos esses sintomas sejam específicos do câncer pancreático, pessoas que acabaram diagnosticadas com a doença apresentaram maior probabilidade de relatar esses sintomas até um ano antes do diagnóstico definitivo.
Fatores de Risco, Diagnóstico e Tratamento
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de 10% a 15% dos casos de câncer de pâncreas têm origem hereditária, sendo relacionados a síndromes genéticas como câncer de mama e ovário hereditários (ligados aos genes BRCA1, BRCA2 e PALB2), síndrome de Peutz-Jeghers ou pancreatite hereditária. No entanto, há muitos fatores ambientais ou comportamentais que aumentam o risco, como tabagismo, sobrepeso, obesidade, diabetes mellitus e pancreatite crônica não hereditária.
Profissões que expõem pessoas a solventes, agrotóxicos e substâncias químicas também elevam o risco, incluindo trabalhadores rurais, da indústria do petróleo ou da manutenção predial. Além disso, a idade tem peso importante: a doença é rara antes dos 30 anos, mas a incidência cresce a partir dos 60. Dados mostram que, enquanto há cerca de 10 casos para cada 100 mil pessoas entre 40 e 50 anos, o número sobe para mais de 100 casos entre pessoas de 80 a 85 anos, sendo mais frequente em homens.
O diagnóstico do câncer de pâncreas se faz por exames de imagem como tomografia, ressonância magnética ou ultrassom, aliados à biópsia. Quando descoberto cedo, a cirurgia é a opção mais indicada, com maior chance de cura. Porém, na maioria das vezes, a doença é detectada tardiamente, quando já há metástases, principalmente para o fígado e outros órgãos do abdômen, exigindo tratamentos como a quimioterapia. O câncer de pâncreas é considerado um dos seis mais letais, representando 1% de todos os tumores, mas sendo responsável por 5% das mortes causadas por câncer, devido à sua agressividade e à dificuldade de detecção precoce.
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