O ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou uma piora em seu estado de saúde enquanto permanece internado para se recuperar de uma cirurgia no abdômen. De acordo com o novo boletim médico divulgado, houve uma piora clínica no quadro, com elevação da pressão arterial, o que levou a equipe médica a solicitar a realização de novos exames para uma avaliação mais precisa de sua condição.
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Desde o dia 13 de abril, Bolsonaro está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular em Brasília. Naquela data, ele foi submetido a uma cirurgia complexa, com duração de aproximadamente 12 horas, destinada a corrigir complicações no intestino que vinham se agravando nos últimos dias.
A internação do ex-presidente começou após ele passar mal na sexta-feira, 11 de abril, enquanto cumpria agenda em Santa Cruz, município localizado no interior do Rio Grande do Norte. Após sentir-se indisposto, Bolsonaro foi levado a um hospital local, onde recebeu os primeiros atendimentos médicos. Em virtude da gravidade do quadro, ele precisou ser transferido de helicóptero para o Hospital Rio Grande, em Natal, capital do estado.
No entanto, diante da necessidade de cuidados mais especializados, Bolsonaro foi transferido posteriormente para Brasília, onde, no domingo, dia 13, passou por um novo procedimento cirúrgico. A cirurgia realizada foi uma laparotomia exploradora, indicada para liberar aderências intestinais e fazer a reconstrução da parede abdominal, que apresentava fragilidade decorrente de episódios anteriores de complicações gastrointestinais.
O quadro de saúde de Bolsonaro é considerado delicado, exigindo monitoramento contínuo e cuidados intensivos. A elevação da pressão arterial e a necessidade de novos exames demonstram que a recuperação poderá exigir um tempo maior do que o inicialmente previsto.
Em entrevista concedida à CARAS Brasil, a médica clínica geral Manoela Souza explicou que o tipo de complicação enfrentada por Bolsonaro exige vigilância constante, pois a obstrução intestinal e os processos inflamatórios associados podem desencadear novos episódios de instabilidade clínica.
A equipe médica segue monitorando a evolução do ex-presidente nas próximas horas, enquanto a expectativa é de que novos boletins tragam atualizações sobre o seu estado de saúde e os próximos passos do tratamento.
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