O câncer anal é um tipo raro de tumor que atinge o canal anal e sua borda externa, representando entre 1% e 2% dos cânceres do intestino grosso. Apesar de pouco comum, sua incidência tem chamado atenção. Nos últimos dez anos, mais de 38 mil internações foram registradas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrência da doença.
Assim como outros tipos de câncer, o anal exige diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura. O problema é que muitos dos sintomas se confundem com outras condições, como hemorroidas, o que pode atrasar a procura por atendimento médico.
Sintomas e fatores de risco associados à doença
Entre os principais sintomas do câncer anal estão:
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Sangramento durante a evacuação;
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Alterações nos hábitos intestinais (fezes mais finas ou mudança na frequência);
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Coceira, dor ou ardência na região anal;
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Presença de secreções, feridas ou incontinência fecal.
Esses sinais não são exclusivos do câncer anal e podem indicar outras doenças. Por isso, a avaliação médica é fundamental. Alguns fatores de risco também elevam a probabilidade de desenvolver esse tipo de tumor. São eles:
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Infecções sexualmente transmissíveis, como HPV, gonorreia e HIV;
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Fumo, que está ligado a vários tipos de câncer;
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Baixa imunidade, principalmente em pacientes transplantados;
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Higiene íntima inadequada e presença de fístulas anais crônicas.
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Como é feito o diagnóstico e quais são os tratamentos
O diagnóstico geralmente começa com o exame de toque retal, seguido de procedimentos como anuscopia, proctoscopia, biópsia e até ressonância magnética para avaliar o tamanho do tumor. A escolha do tratamento depende do estágio da doença.
Os tratamentos mais comuns incluem:
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Quimioterapia combinada com radioterapia, considerada eficaz em muitos casos;
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Cirurgia local, especialmente quando o tumor é detectado precocemente.
Além do tratamento, algumas medidas preventivas podem ajudar a reduzir os riscos da doença: manter uma vida sexual protegida, evitar o tabagismo e praticar atividades físicas com regularidade.
O câncer anal ainda é pouco discutido, mas merece atenção. A conscientização e o diagnóstico precoce são aliados importantes na luta contra a doença.
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