Após Morte De Preta Gil, Leo Lins Causa Revolta Com Piadas Em Show: “Ela Morr… Ver Mais

Horas após a confirmação da morte da cantora Preta Gil, no domingo, 20 de julho, o humorista Leo Lins voltou a ser alvo de duras críticas por uma fala considerada ofensiva. Durante apresentação realizada por volta das 22h no Teatro Eduardo Kraichete, em Niterói (RJ), o comediante causou polêmica ao comentar sobre processos judiciais que recebeu ao longo da carreira.

Segundo o portal IG, enquanto fazia piadas sobre seus processos, parte da plateia mencionou o nome de Preta Gil. Em resposta, Leo disparou: “Quem vier me processar vai pegar câncer e morrer”. A declaração, interpretada como uma referência direta à cantora, rapidamente gerou indignação nas redes sociais.

No X (antigo Twitter), internautas reagiram com revolta. Muitos apontaram que o humorista já havia proibido o uso de celulares em seus shows para evitar que vídeos com conteúdos semelhantes fossem divulgados. A repercussão foi imediata. Usuários criaram hashtags como #JustiçaporPretaGil e #cadeiaproLeoLins, além de publicações que exigiam punições legais. Comentários como “Leo Lins matou a Preta Gil com suas piadas” ou “Deviam ter levado ele no lugar da Preta” viralizaram, mostrando o quão profundo foi o impacto da frase no público.

Entre o direito de se expressar e o dever de respeitar o luto

Preta Gil era uma artista querida, admirada por sua autenticidade, força e representatividade. Lutando há mais de um ano contra um câncer no intestino, ela recebeu homenagens comoventes de amigos, familiares e fãs após sua partida. Sua trajetória marcou não só a música brasileira, mas também a luta por respeito e diversidade.

Em contraste, Leo Lins insiste em um estilo de humor polêmico, que há anos divide opiniões. Piadas com doenças, tragédias e minorias já renderam a ele diversos processos e críticas contundentes. Neste caso, o que mais incomodou o público foi o momento da fala — feita justamente no dia em que o país chorava a perda de Preta.

A liberdade de expressão é um direito garantido, mas não isenta ninguém das consequências morais e sociais de seus atos. Em momentos de dor coletiva, como o falecimento de uma figura pública tão querida, empatia e sensibilidade deveriam prevalecer. A pergunta que muitos fazem é: até quando esse tipo de humor será aceito como entretenimento?

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