Mulher Morre Em Clínica Após Ganhar De Brinde Procedimentos Que Prometia Ficar Jov… Ver Mais
Uma mulher de 40 anos morreu após realizar um procedimento estético em uma clínica de emagrecimento no Guarujá, litoral de São Paulo. O caso, que está sendo investigado pela Polícia Civil, ganhou repercussão nesta última semana e levantou questionamentos sobre a segurança de tratamentos estéticos oferecidos sem a devida avaliação médica.
A vítima, identificada como Luana dos Santos Anastácio, faleceu três dias depois de receber uma aplicação de enzimas, que, segundo o marido, teria sido oferecida como um “brinde” pela clínica onde ela fazia tratamento. De acordo com Mizael Souza Anastácio, esposo de Luana, a clínica Emagrecentro teria ficado sem o medicamento Mounjaro, utilizado pela esposa durante o processo de emagrecimento, e, como forma de compensação, sugeriu a aplicação das enzimas.
Horas após o procedimento, Luana começou a passar mal, apresentando sintomas que evoluíram rapidamente. O marido relatou que ela teve febre, vômitos, manchas roxas pelo corpo e sangramentos, quadro que se agravou ao longo dos dias. No dia 31 de agosto, ela foi internada na UTI de um hospital em Santos, mas não resistiu e morreu no dia seguinte.
A Delegacia Sede de Guarujá abriu uma investigação para apurar o caso, registrado como morte suspeita. Os laudos do Instituto Médico Legal devem esclarecer as causas exatas do óbito. Enquanto isso, familiares e amigos buscam por justiça e alertam sobre os riscos de procedimentos realizados sem acompanhamento médico adequado.
Clínica nega responsabilidade e atribui morte a doença pré-existente
Após a repercussão do caso, a clínica Emagrecentro divulgou uma nota lamentando a morte da paciente, mas negou qualquer responsabilidade. Segundo o comunicado, a causa do óbito estaria relacionada a uma doença autoimune pré-existente, a retocolite ulcerativa, e não ao procedimento estético oferecido.
O marido, porém, contesta essa versão. Ele afirma que Luana também sofria de plaquetopenia, uma condição que reduz a capacidade de coagulação do sangue, e acredita que a aplicação das enzimas sem uma avaliação clínica adequada pode ter provocado uma hemorragia interna. “Se tivessem feito uma análise mais cuidadosa, isso poderia ter sido evitado”, declarou Mizael.
O caso reacende a discussão sobre a importância da avaliação médica antes de qualquer tipo de intervenção estética. Especialistas alertam que procedimentos aparentemente simples podem trazer riscos graves à saúde, especialmente para pessoas com condições pré-existentes ou que fazem uso de medicamentos contínuos.
Enquanto aguarda o resultado dos laudos, o marido de Luana continua pedindo justiça e faz um apelo para que o caso sirva de alerta. “Minha esposa confiou em um tratamento e acabou perdendo a vida. Não quero que ninguém mais passe por isso”, lamentou.
A morte de Luana dos Santos Anastácio se tornou um símbolo da necessidade de responsabilidade e fiscalização na área estética. O episódio reforça que nenhum procedimento é totalmente inofensivo e que a saúde deve sempre ser prioridade.
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