Danilo Santos Romano começou sua carreira como copiloto na Avianca e foi promovido a piloto em julho do ano passado. Com 35 anos, ele era o comandante do voo Voepass 2283, realizado com um turboélice franco-italiano modelo ATR-72. A aeronave partiu do aeroporto de Cascavel, no Paraná, com destino ao aeroporto de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, mas acabou caindo em Vinhedo, no interior paulista.
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Danilo iniciou sua trajetória na aviação civil como copiloto do modelo A320 na Avianca. Após três anos, foi promovido a copiloto do A330, modelo que permite a realização de voos internacionais. Com o encerramento das operações da Avianca, ele se mudou para o Cazaquistão, onde trabalhou na companhia aérea Air Astana. Posteriormente, retornou ao Brasil para atuar na Voepass, onde trabalhou por um ano e dez meses.
Na Voepass, Danilo também começou como copiloto e, em julho do ano passado, foi promovido a piloto, função que desempenhou até seu falecimento na queda do avião em Vinhedo, na tarde de sexta-feira, 9 de agosto. Apaixonado pela aviação, ele se especializou na área, concluindo uma pós-graduação lato sensu em gestão de segurança de voo pela Faculdade Unyleya.
O copiloto de Danilo no voo Voepass 2283 era Humberto de Campos Alencar e Silva, de 61 anos, um profissional com vasta experiência na aviação civil, incluindo passagem pela companhia Azul. A tripulação do voo também era composta por Débora Soper Avila, de 28 anos, e Rúbia Silva de Lima, de 41 anos.
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