Após Condenação De Bolsonaro, Trump Acaba de Decla… Ver Mais
Nos Estados Unidos, o ex-presidente Donald Trump voltou a ganhar destaque ao comentar sobre a recente condenação de Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na manhã de quinta-feira, 11 de setembro, Trump falou rapidamente com jornalistas antes de embarcar para Nova York, onde disse que assistiria a um jogo de beisebol. Apesar do tom descontraído da ocasião, suas palavras chamaram atenção. “Estou surpreso, muito insatisfeito com isso”, afirmou, deixando clara a crítica ao julgamento brasileiro.
A fala veio poucas horas depois de a Primeira Turma do STF ter condenado Bolsonaro e outros sete réus pela tentativa de golpe de Estado. Com quatro votos a favor da condenação e apenas um contrário, a decisão foi considerada praticamente unânime. O caso ganhou peso histórico, já que envolve um ex-presidente acusado de colocar em risco a ordem democrática. A repercussão não se limitou ao Brasil: veículos internacionais acompanharam o desenrolar do julgamento, reforçando o impacto político que atravessa fronteiras.
Trump aproveitou o momento para fazer um paralelo entre Bolsonaro e ele próprio. “Eu achei que ele foi um bom presidente do Brasil. E é surpreendente que isso possa acontecer. Isso é muito parecido com o que tentaram fazer comigo, mas não conseguiram. Só posso dizer que o conheci como presidente do Brasil”, declarou. O republicano se referia às investigações que enfrentou após a invasão ao Capitólio em janeiro de 2021, episódio que ainda hoje divide opiniões nos Estados Unidos.

Repercussão política e conexão entre os dois ex-presidentes
Enquanto no Brasil a condenação de Bolsonaro acendeu ainda mais a polarização política, nos Estados Unidos o comentário de Trump reforçou sua narrativa de perseguição. No cenário brasileiro, aliados do ex-presidente classificaram a decisão como “injustiça” e até “perseguição”, enquanto opositores celebraram, apontando que a Justiça deu uma resposta firme a quem tentou fragilizar as instituições democráticas. Nas redes sociais, a polêmica rapidamente se espalhou. No X (antigo Twitter), o tema ocupou os principais tópicos de discussão, com hashtags tanto de apoio quanto de crítica a Bolsonaro.
A comparação entre Trump e Bolsonaro não é nova. Ambos se apresentam como líderes que desafiam o sistema, cultivam forte conexão com suas bases eleitorais e mantêm desconfiança em relação às instituições tradicionais. Esse alinhamento ideológico já havia ficado claro em encontros oficiais quando Bolsonaro ainda ocupava a Presidência. Agora, com Trump em plena corrida eleitoral para tentar retornar à Casa Branca em 2025, sua defesa ao ex-presidente brasileiro soa também como uma estratégia de reforçar sua própria imagem diante do eleitorado conservador.

O momento político em que tudo acontece também chama atenção. No Brasil, o governo Lula busca consolidar apoio no Congresso em meio à condenação de Bolsonaro. Nos Estados Unidos, Trump enfrenta uma série de processos judiciais, mas, ainda assim, lidera as pesquisas republicanas para as eleições do próximo ano. A coincidência mostra como, de maneiras distintas, os destinos de ambos permanecem entrelaçados.
Ao final, Trump deixou claro que mantém uma boa impressão pessoal de Bolsonaro, mas reforçou sua insatisfação com a decisão do STF. Entre torcedores de beisebol em Nova York e militantes políticos em Brasília, o comentário do republicano caiu como combustível em uma já acirrada mistura entre política e Justiça. Tudo indica que os desdobramentos dessa história continuarão marcando tanto a agenda brasileira quanto a norte-americana nos próximos meses.
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