Na última segunda-feira (16/9), uma bebê de um ano foi internada em estado grave no Conjunto Hospitalar de Sorocaba, interior de São Paulo, após ingestão de cocaína e álcool. Inicialmente, a criança foi levada à Unidade Pré-Hospitalar da zona norte de Sorocaba, com suspeita de ter ingerido um líquido semelhante a querosene. O caso trouxe à tona preocupações sobre a exposição de crianças a ambientes inseguros e a situação de famílias em condições de vulnerabilidade.
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Circunstâncias do Ocorrido
Segundo o boletim de ocorrência, a mãe da bebê relatou que estava fazendo uma faxina na casa de uma amiga, localizada na Vila Helena, quando percebeu que sua filha havia ingerido uma substância não identificada. Em estado de pânico, ela levou a criança para a Unidade Pré-Hospitalar. Porém, devido ao agravamento do quadro de saúde da menina, ela foi transferida para o Conjunto Hospitalar de Sorocaba, onde deu entrada com insuficiência respiratória aguda.
No hospital, a equipe médica realizou exames toxicológicos que revelaram a presença de cocaína e etanol no sangue da criança, confirmando que ela havia ingerido substâncias ilícitas. Até o momento, não há previsão de alta, e a bebê permanece sob cuidados intensivos devido à gravidade da situação. A revelação chocou os profissionais de saúde e levantou sérias preocupações sobre o ambiente em que a criança estava sendo criada.
Investigação e Relatos de Testemunhas
Após os exames, a equipe médica procurou a mãe da criança para esclarecer as circunstâncias do ocorrido, mas ela já havia deixado o hospital. A ausência da mãe gerou dúvidas e levou as autoridades a buscar outras fontes para entender o que havia acontecido. A bisavó da menina prestou depoimento, afirmando que os pais da bebê são usuários de drogas e que, no dia do incidente, eles estariam consumindo entorpecentes na presença da filha. Esta informação adicionou um novo elemento à investigação, sugerindo que a criança poderia ter sido exposta às substâncias devido ao uso de drogas no ambiente familiar.
O Conselho Tutelar foi imediatamente acionado e decidiu pelo afastamento da criança da mãe. O órgão está agora analisando qual familiar poderá assumir a guarda da bebê, garantindo um ambiente seguro e adequado para seu desenvolvimento. A pequena também foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exames complementares, que poderão fornecer mais informações sobre o grau de exposição às substâncias.
Ação das Autoridades e Consequências
O caso foi registrado como maus-tratos pela polícia de Sorocaba, que iniciou uma investigação para apurar as circunstâncias da ingestão de drogas pela bebê. Os investigadores procuram entender como a criança teve acesso às substâncias e se houve negligência por parte dos responsáveis. Se comprovado que a exposição foi resultado da conduta dos pais, eles poderão responder por crimes relacionados a maus-tratos e exposição de menor a situação de risco.
A comunidade local ficou chocada com o ocorrido, e o caso tem gerado discussões sobre a necessidade de uma maior vigilância e proteção para crianças que vivem em ambientes de risco. O Conselho Tutelar, junto com a polícia, está trabalhando para assegurar que a bebê seja colocada em um ambiente seguro e protegido, longe de qualquer situação que possa ameaçar sua saúde e bem-estar.
Este incidente ressalta a importância de uma intervenção rápida e eficaz em situações de risco para menores. As autoridades estão focadas em garantir que a bebê receba a assistência médica e psicológica necessárias e em encontrar um lar seguro para ela, longe de qualquer perigo associado ao consumo de substâncias ilícitas.
A investigação prossegue, e as autoridades esperam esclarecer todos os detalhes do caso, trazendo os responsáveis à justiça e evitando que situações semelhantes aconteçam no futuro.
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