Bolsonaro Faz Pedido Inesperado Para Alexandre De Morais E Recebe Resposta Assu… Ver Mais

O ex-presidente Jair Bolsonaro participou nesta terça-feira (10) de uma nova audiência no Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do processo que investiga uma tentativa de golpe de Estado em 2022. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro é apontado como uma das principais lideranças de um grupo que teria atuado para tentar romper a ordem democrática no país.

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Durante seu depoimento, Bolsonaro protagonizou um momento curioso com o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação. Ao relatar como costuma ser recebido calorosamente por apoiadores nas ruas, o ex-presidente perguntou ao magistrado se ele gostaria de assistir a um vídeo com essas imagens. Moraes recusou educadamente com um “Declino”. Na sequência, Bolsonaro pediu licença para fazer uma brincadeira e, com bom humor, convidou Moraes a ser seu vice nas eleições de 2026. O ministro manteve o tom firme e respondeu novamente: “Eu declino”. A troca de palavras gerou risadas entre os presentes na sessão.

Defesa tenta apresentar vídeos, mas Moraes barra exibição durante audiência

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Durante o interrogatório, Bolsonaro afirmou que poderia falar “por horas” se estivesse completamente à vontade para se manifestar. A defesa do ex-presidente tentou incluir vídeos como parte das provas a serem analisadas na audiência, mas Alexandre de Moraes vetou a exibição durante o depoimento, permitindo apenas que o material fosse anexado ao processo posteriormente.

O ex-presidente foi o sexto a prestar depoimento nesta etapa de instrução processual, que está próxima do fim. Antes dele, já haviam sido ouvidos o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o deputado federal Alexandre Ramagem, o almirante Almir Garnier, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o general Augusto Heleno.

Em recado a Bolsonaro, Moraes assume TSE prometendo atuação "firme e  implacável" - Brasil de Fato

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Encerrada essa fase, o processo segue agora para possíveis diligências complementares, caso alguma das partes solicite. Em seguida, abre-se o prazo de 15 dias para a apresentação das alegações finais. Só então o caso será encaminhado para julgamento na Primeira Turma do STF. A acusação segue firme na tese de que Bolsonaro e seus aliados compunham o “núcleo crucial” de uma organização que atentou contra a democracia brasileira.

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