Na manhã desta segunda-feira (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisou ser levado ao Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, após relatar um mal-estar. Exames realizados no local confirmaram que o quadro foi causado por uma crise de labirintite, segundo nota oficial da equipe médica. Lula apresentou sintomas como tontura e vertigem, típicos de quem sofre com o distúrbio. Após a avaliação, os médicos recomendaram repouso. O presidente já retornou ao Palácio da Alvorada e, por orientação médica, suspendeu todos os compromissos previstos para o restante do dia.
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Essa não é a primeira intercorrência de saúde do presidente em 2025. No início do ano, ele passou por exames de imagem na cabeça como parte do acompanhamento clínico após uma queda sofrida em outubro de 2024. Na ocasião, também houve preocupação, mas sem maiores complicações.
A equipe médica responsável é formada por profissionais experientes, como o cardiologista Roberto Kalil Filho, já conhecido por atender outros líderes políticos, e a infectologista Ana Helena Germoglio. Ambos seguem monitorando de perto a evolução do quadro clínico.
Entre os compromissos suspensos nesta segunda estavam reuniões com os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação) e Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos). A presença de Lula na cerimônia do Dia do Diplomata, prevista para amanhã no Itamaraty, ainda depende de sua recuperação.
Apesar do susto, a expectativa é de que o presidente retome suas atividades em breve. Aos 79 anos, Lula mantém uma rotina intensa à frente do Planalto, mesmo diante de episódios que exigem pausa.
Nas redes sociais, o assunto gerou reações diversas. Enquanto apoiadores enviaram mensagens de pronta recuperação, opositores aproveitaram a ocasião para levantar questionamentos sobre a saúde do presidente e sua capacidade de seguir no cargo.
O momento é sensível para o governo, que tenta avançar com pautas econômicas e reformas estruturais no Congresso. Qualquer ausência de Lula nas articulações políticas é percebida com peso dentro do Planalto.
Por ora, a recomendação é repouso. E como diz o ditado, até mesmo a política, às vezes, precisa de uma pausa — com os pés no chão e os olhos atentos ao cenário que se desenha.
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