As autoridades dos Estados Unidos informaram que é improvável que haja sobreviventes na colisão aérea entre um voo da American Airlines e um helicóptero militar na noite de quarta-feira (29/01), em Washington DC.
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O avião, que partiu de Wichita, Kansas, transportava 60 passageiros e quatro tripulantes. Já o helicóptero levava três militares a bordo. O acidente ocorreu por volta das 21h, no horário local (23h em Brasília), próximo ao Aeroporto Nacional Ronald Reagan, na capital americana.
De acordo com o Pentágono, o helicóptero era um Sikorsky H-60 Black Hawk que havia decolado de Fort Belvoir, na Virgínia. Um representante da Joint Task Force-National Capital Region, unidade do Exército dos EUA, declarou à CBS News que a aeronave militar realizava um treinamento no momento do impacto.Na noite de quinta-feira (30/01), equipes de resgate recuperaram as caixas-pretas do avião da American Airlines.
O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) iniciou uma investigação para determinar as causas do acidente, analisando diversos fatores que possam ter contribuído para a colisão. Um relatório preliminar deve ser divulgado dentro de 30 dias.O FBI também está auxiliando nas investigações.
A região onde o acidente ocorreu possui um dos espaços aéreos mais controlados do mundo, sendo normalmente supervisionada por duas pessoas no controle de tráfego aéreo. No entanto, de acordo com fontes citadas pela CBS News, apenas um controlador estava de serviço no Aeroporto Ronald Reagan na hora do acidente.John Donnelly, chefe do Departamento de Bombeiros e Serviços de Emergência de Washington, informou que as buscas já não são mais de resgate, mas sim para a recuperação dos corpos das vítimas.Até o momento, autoridades confirmaram a retirada de 27 corpos do avião e um do helicóptero.A fuselagem do avião se partiu e afundou, estando submersa a uma profundidade entre 1,5 e 2,4 metros. Já o helicóptero, apesar de ter virado de cabeça para baixo, permaneceu quase intacto, segundo porta-vozes oficiais.
As duas aeronaves caíram no rio Potomac.
A Associação Americana de Patinação Artística confirmou que alguns de seus membros estavam a bordo do avião.
Em uma coletiva na Casa Branca na quinta-feira (30/01), o presidente Donald Trump declarou que a investigação está em fase inicial. Ele mencionou ter “fortes opiniões” sobre o que pode ter causado o acidente.
Trump responsabilizou governos anteriores, incluindo a gestão de Joe Biden, citando o ex-secretário de Transportes Pete Buttigieg, alegando que pessoas com deficiências e problemas psicológicos teriam sido contratadas para funções de controle de tráfego aéreo. Contudo, ele não apresentou provas e não há evidências de que esse fator tenha relação com o caso.
O presidente também confirmou que havia cidadãos russos no voo, além de passageiros de outras nacionalidades, sem especificar quais.
Trump afirmou que a aeronave da American Airlines “operava corretamente”, enquanto o helicóptero pode ter enfrentado “problemas com o piloto”, sugerindo que uma curva inadequada pode ter causado o impacto.
Ele ainda declarou sua intenção de se encontrar com as famílias das vítimas.
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