A camada exterior da nossa pele é protegida por queratina, uma proteína essencial que protege contra o ressecamento. Contudo, a queratina, juntamente com cosméticos ricos em óleos, pode às vezes entupir os poros, bloqueando a eliminação natural do sebo produzido pelas glândulas sebáceas.
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Essa retenção de sebo dá origem aos cravos, considerados o primeiro passo no desenvolvimento da acne. A acumulação excessiva de sebo cria um ambiente propício à multiplicação de bactérias. Em resposta, o organismo inicia um processo inflamatório para combater estas bactérias, resultando em lesões inflamadas e pus.
Embora a acne possa surgir em qualquer idade, é mais comum durante a adolescência, período em que o corpo experimenta um aumento na produção hormonal, elevando também a secreção de óleo pela pele.
Quanto à confusão com insetos, é importante esclarecer que os cravos não são pequenos seres vivos na pele, mas sim acúmulos de proteínas que se oxidam ao entrar em contato com o ar, formando pontos escuros.
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Adicionalmente, existem organismos, como a bactéria Propionibacterium acnes e os ácaros Demodex folliculorum e Demodex brevis, que podem colonizar poros ou folículos capilares obstruídos, alimentando-se do sebo e reproduzindo-se nessas condições. Esses ácaros, com tamanho entre 0,3 e 0,4 milímetros e corpos semitransparentes, podem irritar a pele e, ao serem combatidos pelo sistema imunológico, contribuem para o surgimento da acne.