Estudante M0rre Dentro da Escola Após Merendar e cor… Ver Mais
Em abril de 2023, um episódio devastador abalou a cidade de Jacksonville, na Flórida. A estudante Kayleen Brown, de apenas 17 anos, perdeu a vida após sofrer uma grave reação alérgica dentro da própria escola, a Atlantic Coast High School. Portadora de uma alergia severa a nozes, a jovem ingeriu um baklava sem imaginar que aquele doce se tornaria a causa de sua morte.
Kayleen, preocupada com sua condição, chegou a perguntar aos funcionários da escola sobre os ingredientes da sobremesa. A resposta, no entanto, foi equivocada: disseram que o doce não continha nozes. Confiando na informação, ela o consumiu e logo em seguida começou a sentir os sintomas da anafilaxia, uma reação alérgica potencialmente fatal.
Mesmo relatando seu mal-estar, Kayleen não recebeu o suporte adequado. Em vez de ser levada para a enfermaria ou receber atendimento emergencial, foi autorizada a deixar o campus sozinha. Essa decisão custou caro.
Poucos minutos após sair da escola, a jovem tentou encontrar ajuda em uma farmácia próxima. Porém, a reação evoluiu rapidamente, levando a uma parada cardíaca. Três dias depois, Kayleen não resistiu, deixando familiares, amigos e toda a comunidade em choque.
Família denuncia escola e pede justiça por falhas fatais
Diante da tragédia, o pai da jovem, Steven Brown, decidiu buscar justiça. Ele entrou com uma ação judicial contra o Distrito Escolar Público do Condado de Duval, acusando a instituição de quebrar protocolos essenciais de segurança. Segundo ele, o Plano de Prevenção e Gerenciamento de Alergias Alimentares, criado justamente para proteger Kayleen, não foi seguido.
O processo lista falhas graves: a escola não acionou o serviço de emergência (911), não encaminhou a estudante para a enfermaria e ainda demonstrou a falta de preparo dos funcionários para lidar com emergências alérgicas. Como forma de reparação, Steven solicita uma indenização superior a US$ 50 mil, que deve cobrir despesas médicas, funerárias e também os danos emocionais causados pela perda irreparável.
Em entrevista ao canal News4JAX, o pai desabafou: “Minha pergunta imediata foi: por que ela foi autorizada a sair da escola se o professor sabia que ela estava tendo uma reação alérgica?” A declaração escancara não apenas a dor de um pai, mas também a necessidade de mudanças urgentes.
Tristeza que vira alerta para outras escolas
O caso de Kayleen Brown não é apenas uma tragédia isolada, mas um alerta global sobre como instituições de ensino devem lidar com estudantes que possuem condições médicas delicadas. A falta de treinamento, atenção e protocolos claros pode custar vidas — e, neste caso, custou a de uma adolescente cheia de sonhos.
A luta da família Brown não se resume à busca por indenização. O objetivo principal é garantir que outras crianças e adolescentes nunca mais passem pela mesma negligência. Mais do que um processo judicial, o caso se transformou em uma bandeira pela segurança e pela responsabilidade das escolas diante de emergências de saúde.
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