Família De Brasileira Que Ficou Presa Em Vulcão Alega ‘Falso Resgate’ Após Guia Dei… Ver Mais
A família de Juliana Marins, jovem brasileira que se acidentou durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, contesta veementemente as informações divulgadas pelas autoridades locais e pela Embaixada do Brasil. Segundo os familiares, Juliana segue desaparecida e não teria recebido qualquer tipo de assistência desde o acidente.
No sábado, 21 de junho, órgãos oficiais da Indonésia e a embaixada brasileira em Jacarta informaram que Juliana havia sido localizada e que teria recebido comida, água e agasalho após a queda. No entanto, o pai da jovem utilizou as redes sociais para rebater a versão oficial, alegando que a única evidência concreta foi uma série de fotos enviadas por turistas espanhóis que passaram pelo local. “Tudo o que nos disseram depois disso foi mentira. Ela não foi resgatada, está desaparecida e ninguém sabe onde ela está”, afirmou.
Ainda segundo o pai, Juliana está sozinha há mais de 36 horas, sem suprimentos e sem comunicação. Ele relatou que a família tem contado apenas com o apoio do prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, pois tanto o governo brasileiro quanto a embaixada têm se mantido omissos. “É muito triste e muito grave”, lamentou.
Irregularidades no passeio e falta de comunicação agravam situação
A irmã da jovem, Mariana Marins, também se pronunciou sobre o caso, criticando a postura da agência de turismo responsável pela trilha. Segundo ela, a empresa não avisou ninguém do acidente, e a notícia só chegou aos familiares porque turistas que passaram pelo local utilizaram as redes sociais para localizá-los. Mariana relatou ainda que o grupo de trilheiros seguiu adiante, deixando Juliana sozinha com o guia, que também não teria comunicado o ocorrido. Mariana denunciou ainda que os vídeos divulgados pelas autoridades, que supostamente mostram o resgate de Juliana, seriam forjados. Segundo ela, a operação de resgate real não chegou até a brasileira, uma vez que a equipe enfrentou dificuldades como baixa visibilidade e a falta de cordas longas o suficiente para alcançá-la.
Juliana caiu de uma altura de cerca de 300 metros durante a trilha e foi vista horas depois por outros turistas, que utilizaram um drone para localizá-la. A brasileira, natural de Niterói (RJ), estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro e participava de um passeio que duraria três dias.
Procurado, o Itamaraty informou apenas que a operação de resgate segue em andamento. A embaixada brasileira em Jacarta ainda não se manifestou.
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