O glaucoma é uma das principais causas de perda permanente da visão no mundo. Chamado de “ladrão silencioso da visão”, o problema muitas vezes se desenvolve sem apresentar sintomas nas fases iniciais, o que dificulta sua detecção. Com o tempo, a condição pode provocar danos irreversíveis ao nervo óptico — responsável por conduzir os estímulos visuais dos olhos ao cérebro.
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Embora seja mais comum em pessoas com mais de 40 anos, o glaucoma também pode afetar adultos jovens, crianças e até recém-nascidos, no caso do chamado glaucoma congênito. Segundo especialistas, fatores como histórico familiar da doença, pressão intraocular alta, diabetes, miopia acentuada, origem africana ou asiática e uso prolongado de corticoides podem aumentar os riscos.
A oftalmologista Erika Yumi, especialista em glaucoma do NEO Oftalmologia, destaca o grande desafio da doença: sua evolução silenciosa. “Por não causar sintomas nas fases iniciais, o glaucoma costuma ser diagnosticado apenas quando há perdas no campo visual, geralmente em estágio mais avançado, o que torna a recuperação da visão comprometida”, alerta.
O diagnóstico é feito com base em uma avaliação oftalmológica completa, que inclui a medição da pressão interna dos olhos, análise do nervo óptico e exames complementares, como a campimetria (que verifica o campo de visão) e a tomografia de coerência óptica (OCT).
A prevenção e o diagnóstico precoce são as principais formas de combater a progressão do glaucoma. Consultas regulares ao oftalmologista, principalmente a partir dos 40 anos ou antes para quem tem fatores de risco, são essenciais. “Apesar de não haver cura, há tratamentos eficazes — colírios, procedimentos a laser e cirurgias — que controlam a evolução da doença e ajudam o paciente a manter sua visão e qualidade de vida”, reforça a médica.
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