Homem Que Cort0u Patas De Caval0 Acaba De Ser Encontrado Sem Vi… Ver Mais

A cidade de Bananal, no interior de São Paulo, foi palco de um caso que gerou grande repercussão nacional. O jovem Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, está sendo investigado pela Polícia Civil após ser acusado de praticar crueldade contra um cavalo. O animal foi encontrado com as quatro patas decepadas por um facão, em um episódio que ocorreu no último sábado, 16. O caso causou comoção não apenas na região, mas também em todo o país, após ganhar destaque nas redes sociais.

Em entrevista a uma emissora de TV, Andrey afirmou que estava embriagado no momento da ação e descreveu o ato como um gesto “impensado e cruel”. Apesar de alegar arrependimento, o jovem reconheceu a gravidade do ocorrido e declarou que assume a responsabilidade pelo crime, mesmo dizendo não ser um “monstro”, como tem sido chamado pela população. Ele também declarou que o cavalo já estaria morto quando sofreu os cortes, o que ainda está sendo apurado pelas autoridades.

O inquérito foi instaurado pela Polícia Civil, que ouviu o investigado e uma testemunha no início da semana. Ambos prestaram depoimento e foram liberados em seguida. A Secretaria de Segurança Pública confirmou que diligências continuam em andamento para esclarecer os detalhes e determinar as circunstâncias da morte do animal. A Polícia Militar Ambiental também acompanha o caso, com apoio de equipes de veterinários que buscam descobrir se o cavalo ainda estava vivo no momento da mutilação.

Repercussão e implicações legais

A situação provocou forte reação nas redes sociais, com manifestações de repúdio de diversas figuras públicas. Artistas como Ana Castela e Paolla Oliveira se pronunciaram exigindo que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados. A comoção popular pressionou as autoridades, que reforçaram o compromisso de dar prosseguimento às investigações. Em nota, a Prefeitura de Bananal repudiou o ato de crueldade e destacou que já encaminhou o caso à Polícia Civil e à Polícia Ambiental para a devida apuração.

Do ponto de vista jurídico, o episódio se enquadra na Lei nº 9.605/1998, que trata de crimes ambientais. A legislação prevê pena de três meses a um ano de detenção, além de multa, para quem praticar atos de abuso ou maus-tratos contra animais. Quando a conduta resulta na morte do animal, como no caso em investigação, a pena pode ser aumentada em até um terço, alcançando até 1 ano e 4 meses de detenção.

Enquanto os desdobramentos seguem sob análise, o episódio reforça o debate sobre a necessidade de punições mais severas para crimes de maus-tratos a animais no Brasil. O caso de Bananal tornou-se símbolo dessa discussão e segue mobilizando não apenas autoridades, mas também a sociedade civil.

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