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O domingo (24) ficou marcado por uma tragédia que abalou a cidade de Divinópolis e toda a região Centro-Oeste de Minas Gerais. Um acidente registrado no km 20 da BR-494 terminou em perda irreparável para duas famílias: Ítalo Augusto Silva Israel, de 24 anos, e Maria da Glória Canedo, de 82, morreram após a colisão frontal entre um carro e uma caminhonete.

A dor da despedida tomou conta das cidades vizinhas. O corpo de Ítalo foi velado a partir das 20h da segunda-feira (25), no Velório Municipal de Nova Serrana. Na manhã seguinte, foi levado para Perdigão, onde o sepultamento ocorreu às 10h. Já Maria da Glória começou a ser velada ainda na segunda-feira, às 16h30, no Velório Municipal de Perdigão, com o enterro marcado para as 19h30 no Cemitério Municipal da cidade.

As cerimônias reuniram familiares, amigos e moradores, todos abalados pelo choque da tragédia. Em comunidades pequenas, onde os laços são estreitos, a comoção ganha ainda mais força, e a dor de uns se transforma na dor de todos.

Jovem promissor e idosa querida: histórias interrompidas pela imprudência

Ítalo Augusto era natural de Bom Despacho, filho único e um jovem considerado promissor em sua área profissional. Atuava em uma startup de tecnologia, onde exercia funções de colaborador e treinador. A empresa Amet divulgou uma nota de pesar, lembrando a dedicação do rapaz e reconhecendo sua contribuição para a equipe. “Sua memória permanecerá entre nós com grande respeito e gratidão”, diz um trecho da mensagem, que emocionou colegas e conhecidos.

Maria da Glória, por sua vez, era uma senhora conhecida pela convivência próxima com vizinhos e familiares em Perdigão. Aos 82 anos, mantinha laços afetivos fortes com a comunidade, e sua perda representa um vazio difícil de preencher.

De acordo com informações da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), Ítalo conduzia o carro quando tentou uma ultrapassagem em curva, resultando na colisão frontal com a caminhonete. Além dele e de Maria, que morreram no local, estavam no veículo uma motorista de 39 anos, que saiu ilesa, e uma passageira de 47 anos, encaminhada em estado grave para a Sala Vermelha do Complexo de Saúde São João de Deus, em Divinópolis.

O episódio reacende o alerta para a imprudência nas rodovias de pista simples, onde ultrapassagens em trechos proibidos são um dos principais fatores de colisões fatais. Em segundos, escolhas perigosas podem encerrar vidas inteiras, deixando comunidades marcadas por luto.

Luto que pede reflexão sobre o trânsito

Mais do que números frios em estatísticas oficiais, a tragédia na BR-494 revela histórias de vida interrompidas abruptamente. O jovem de futuro brilhante e a idosa respeitada pela comunidade agora se tornam símbolos da necessidade urgente de repensar a segurança no trânsito.

As mortes de Ítalo e Maria da Glória deixam um legado de tristeza, mas também um chamado à reflexão: até quando vidas continuarão sendo perdidas por ultrapassagens arriscadas e descuido nas estradas brasileiras?

Enquanto respostas não chegam, famílias choram, cidades inteiras se abalam, e as rodovias seguem sendo palco de despedidas precoces.

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