Na manhã da última segunda-feira (10), um grave acidente rodoviário abalou a Guatemala. Um ônibus de transporte coletivo caiu de uma ponte e despencou cerca de 20 metros em uma ravina contaminada, resultando na morte de pelo menos 51 pessoas. Equipes de resgate seguem mobilizadas em busca de sobreviventes.
De acordo com o porta-voz do Corpo de Bombeiros, Carlos Hernandez, o trabalho de resgate tem sido desafiador devido à violência do impacto. Um passageiro segue preso nas ferragens, e os socorristas enfrentam dificuldades para acessá-lo.
O veículo fazia o trajeto entre uma cidade do interior e a capital quando caiu da Puente Belice, uma importante ponte rodoviária sobre um riacho. Muitas vítimas faleceram no momento da queda, levando as autoridades a montarem um necrotério improvisado na área. Até agora, foram identificados 36 homens e 15 mulheres, mas os nomes ainda não foram divulgados oficialmente.
Imagens compartilhadas pelos bombeiros mostram o ônibus parcialmente submerso em águas residuais, evidenciando a gravidade da tragédia. O cenário de destruição tem exigido um esforço intenso das equipes de resgate para localizar vítimas e possíveis sobreviventes.
Diante da comoção nacional, o presidente Bernardo Arevalo decretou três dias de luto oficial e prestou solidariedade aos familiares das vítimas. “Compartilho a dor de cada família que hoje enfrenta uma perda irreparável. Minhas condolências a todos”, declarou Arevalo.
As causas do acidente ainda estão sendo investigadas, mas há indícios de falha mecânica ou erro humano. Especialistas reforçam a necessidade de fiscalização no transporte público e de melhorias na infraestrutura rodoviária. Acidentes semelhantes já ocorreram na região, intensificando o debate sobre a segurança nas estradas.
Familiares das vítimas e moradores cobram providências para evitar novas tragédias. Organizações humanitárias e voluntários estão oferecendo apoio psicológico e financeiro às famílias afetadas. O governo também anunciou um fundo emergencial para auxiliar nos custos dos funerais e no suporte às vítimas.
A dor dessa tragédia é imensurável, mas também um alerta sobre a necessidade urgente de reforçar a segurança no transporte coletivo. Medidas precisam ser tomadas para que episódios como esse não se repitam.
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