Na última semana, a morte do reverendo Andrew Wagstaff, um padre anglicano de 69 anos, causou surpresa e repercussão no meio religioso internacional. Segundo informações divulgadas pelo jornal britânico Daily Mail, o religioso faleceu após uma noite marcada pelo uso de drogas e relações íntimas com um amigo em uma reitoria na Bélgica, próxima à cidade de Antuérpia.
De acordo com promotores locais, Wagstaff passou a noite com um colega identificado apenas como “Pastor B”. Juntos, consumiram substâncias conhecidas como ecstasy e poppers — este último, um tipo de droga inalável popularmente chamada de “droga do amor” — antes de manterem relações sexuais. Durante a madrugada, o reverendo passou mal repentinamente, e apesar do atendimento emergencial, não resistiu e veio a falecer nas primeiras horas da sexta-feira, 27 de setembro de 2024.
Andrew Wagstaff foi capelão da Igreja de St Boniface, em Antuérpia, por 17 anos, tendo se aposentado em abril de 2023. Após sua aposentadoria, passou a residir em Ilkley, uma cidade localizada na região de West Yorkshire, na Inglaterra. A viagem de retorno à Bélgica teria sido planejada para coincidir com uma visita oficial do Papa ao país no mesmo período.
- Mulher morre após jogar fogo no próprio corpo como prova de amo…Ver mais
- Pr0fecia de N0stradamus Sobre M0rte de Papa se Cumpre? Versos Enigmáticos Chocam o Mun…Ver Mais
O caso lançou uma sombra sobre a trajetória de Wagstaff na Igreja da Inglaterra, já que as circunstâncias de sua morte contrastam fortemente com a imagem pública de dedicação e serviço que construiu ao longo de três décadas de sacerdócio. Ainda assim, a Diocese da Igreja da Inglaterra na Europa emitiu uma nota oficial lamentando o falecimento do ex-capelão e expressando solidariedade a seus amigos, familiares e à comunidade religiosa que ele serviu por tantos anos.
“Fomos informados da morte do reverendo Andrew Wagstaff na área de Antuérpia. Ele se aposentou como capelão em St. Boniface em abril de 2023 e viveu no Reino Unido no último ano. Nossas orações estão com todos os que foram tocados por sua vida e ministério”, afirmou a nota.
A morte do padre levanta discussões sobre saúde mental, comportamento de líderes religiosos fora da vida pública e os desafios enfrentados por membros do clero na vida pessoal. As investigações sobre o caso continuam, mas não há, até o momento, indícios de crime.