Surge Notícia De Última Hora Sobre a Jornalista Tânia Laranjo: “Estou a mor… Ver mais

Tânia Laranjo tornou-se um dos rostos mais marcantes do jornalismo televisivo em Portugal, sendo amplamente reconhecida pelo trabalho desenvolvido no Correio da Manhã (CM), canal que se mantém líder de audiências entre os pagos e que, em várias ocasiões, consegue superar até canais generalistas, como a SIC Notícias. A sua presença firme em reportagens e transmissões ao vivo consolidou uma carreira marcada pela proximidade com os factos e pelo compromisso de levar informação de forma direta ao público.

Numa recente entrevista concedida à revista Nova Gente, a jornalista revelou detalhes pouco conhecidos da sua vida pessoal e profissional, trazendo à tona percepções sinceras sobre os bastidores da imprensa. Sem receio de se expor, Laranjo falou sobre os desafios que enfrenta, inclusive com colegas que, segundo ela, não simpatizam com a sua forma de trabalhar. A postura autêntica e o discurso sem filtros acabaram por gerar ainda mais curiosidade em torno da sua personalidade.

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Ao abordar a essência do jornalismo, Tânia não hesitou em partilhar a sua visão crítica. Na sua perspetiva, muitos profissionais da área buscam apenas reconhecimento rápido, sem a dedicação necessária ao ofício. “A maioria dos jornalistas é muito tonta”, disse de forma incisiva, apontando que alguns ingressam nas redações motivados pelo desejo de visibilidade, em vez do compromisso com a verdade. Para ela, o jornalismo genuíno só acontece na rua, em contacto direto com a realidade, com as histórias e com as pessoas.

Uma carreira guiada pela autenticidade e pela presença no terreno

O compromisso de Tânia Laranjo com o trabalho de campo tem sido um dos pontos que mais definem a sua atuação. Ela garante que não abre mão de estar no terreno, mesmo que isso signifique enfrentar jornadas intensas e percorrer longas distâncias em pouco tempo. Recordando momentos marcantes, destacou a cobertura relacionada à partida de Diogo Jota, em que precisou viajar milhares de quilómetros num curto espaço, sempre com o objetivo de estar próxima do acontecimento.

Sobre as críticas que recebe dentro da profissão, a jornalista mostrou-se firme ao afirmar que não se deixa abalar pelas opiniões alheias. “Estou a morder-me por dentro? Nada disso. Estou a borrifar-me para o que dizem”, declarou, evidenciando a segurança com que encara as divergências de opinião.

Atualmente, além de continuar ligada ao jornalismo de investigação e reportagem, Tânia Laranjo apresenta o programa “Doa a Quem Doer”, reforçando a sua presença no panorama televisivo português. A sua forma destemida de encarar a profissão e a autenticidade no discurso transformaram-na numa figura que desperta tanto admiração quanto controvérsia, mas que inegavelmente marca o ritmo do jornalismo televisivo no país.

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